A função primordial do arquiteto é elaborar projetos que atendem as necessidades e limitações de seus usuários. Se, no passado, seus conceitos eram baseados em um padrão, hoje já entende-se que o ser humano tem características específicas e únicas que também devem ser levadas em consideração. A arquitetura inclusiva é um reflexo disso.
Ao longo deste artigo você vai aprender sobre a aplicação do conceito, a importância dele e suas normas no Brasil. Confira abaixo para começar a aplicar em seus projetos!
Afinal, o que é a arquitetura inclusiva?
A arquitetura inclusiva está diretamente relacionada com o conceito de Desenho Universal, ou seja, a ideia de que toda a estrutura das construções e seus equipamentos devem poder ser utilizados por todas as pessoas sem que seja preciso fazer adaptações.
O objetivo da ideia da inclusão é tornar a vida de quem tem necessidades especiais — mesmo que de forma temporária — mais fácil e simples. Muitas vezes, quem está nesse tipo de condição precisa arcar com os custos da acessibilidade, pagando por possíveis adaptações.
Vale lembrar que esse conceito inclui espaços externos, internos e até mesmo os instrumentos e matérias-primas utilizadas nas construções. De acordo com o IBGE, o Brasil conta com mais de 45 milhões de deficientes e 30 milhões de idosos, números bastante significativos.
Aplicação e normas da arquitetura inclusiva no Brasil
Não basta apenas entender o conceito de arquitetura inclusiva, é preciso compreender suas aplicações e as normas que regulamentam a prática.
A legislação brasileira conta com algumas normas para garantir a acessibilidade às edificações, mobiliário e espaços urbanos. A NBR 9050/2004 traz referências, definições e parâmetros, desde dados sobre a área para manobra de cadeiras de rodas até tipos de sinalização e legibilidade. Ela aborda tudo o que você precisa saber para criar um projeto acessível.
Algumas das boas práticas para arquitetura inclusiva são:
- sinalização em braile para botões e placas;
- piso com sinalização tátil;
- corredores, elevadores e portas pensados para atender pessoas com mobilidade reduzida;
- pisos antiderrapantes;
- interruptores e botões em altura acessível;
- circulação livre de barreiras;
- corrimãos e barras de apoio.
Para entender a amplitude da arquitetura inclusiva, deve-se ler a norma ABNT que regulamenta as práticas.
O que achou de aprender mais sobre o tema? Comece agora mesmo a aplicar em seus projetos e continue acompanhando o blog da Duratex para mais artigos como esse!